Histórico
O nome betume era aplicado para designar essa forma de petróleo naturalmente encontrada, recebendo diversas denominações além das duas: asfalto, alcatrão, lama, resina, azeite, óleo de São Quirino. A Bíblia cita lagos de asfalto, usado como impermeabilizante, para acender fogueiras e nos altares. Nabucodonosor pavimentara estradas com ele na Babilônia, os egípcios nos processos de mumificação e nas pirâmides. Romanos deram-lhe fins bélicos, como combustível em lanças incendiárias, no que foram imitados pelos árabes.[1]
Ainda na Bíblia, Deus mandara a Noé: "betumerás com betume sua arca, tanto por dentro como por fora" (Gênesis, 6, 14). Os sumérios e assírios usavam-no para tratar doenças de pele. Além dos fins rituais e medicinais, os egípcios serviam-se do betume para calafatear os canais de irrigação, os barcos e casas. Entre os incas recebeu um nome que significava "goma da terra", e este povo chegou a destilar o petróleo.[2]
Os gregos consideravam o mineral como estratégico, e tinham reservas para seu uso. Quando os romanos adotaram a técnica de uso bélico do óleo natural, batizaram inicialmente, dado seu mau odor, de stercus diaboli, antes de chamarem-no óleo de pedra[2]
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